segunda-feira, 30 de abril de 2012

O desafio de ser Um

O desafio de ser Um

Conseguir equipes de alto desempenho tem sido o desejo de todo aquele que lidera pessoas.  Pessoas unidas em um ideal, possuem uma força poderosíssima capaz de derrubar barreiras, sobrepujar deficiências pessoais e atingir resultados além do esperado.

Muitos anos atrás tive a oportunidade de conhecer um líder religioso cuja visão e despreendimento foi para mim um exemplo de vida.  Ele conseguia inspirar pessoas com sua voz mansa e seu exemplo.  Em sua mesa havia uma frase que dizia: “Faça-o”.  Ao longo de muitos anos, ouvi suas palavras, li seus escritos e tive a oportunidade de conhece-lo pessoalmente.  Inspirado em sua frase escrevi também uma frase, que tem me motivado `a quebrar barreiras, a frase é: “Por que não?”.

Recentemente, trabalhei com um grupo de pessoas com o objetivo de desenvolver certas habilidades.  Foram algumas horas de reflexão, trabalho e prática.  Durante aquele período, definimos nosso objetivo, delegamos responsabilidades, trabalhamos desafios individuais e coletivos.  Estávamos sob a pressão do tempo, que era limitado.

Quando os papeis foram delegados, os participantes ainda não sabiam que um desafio maior estaria por vir. Neste trabalho de construção de equipes, nosso objetivo era o de aprimorar habilidades, identificar nossas deficiências e ser desafiados a assumir novos caminhos de forma divertida.   Depois de identificados os papeis, contei a eles de que apresentariam `a crianças carentes.  Esta notícia, aumentou o sentimento de responsabilidade no grupo.

Acompanhei um membro da equipe que foi desafiado a apresentar todo o espetáculo, trabalhávamos o tema “Escola de Circo”.  A cada momento em que se sentia acanhado durante o treinamento, alguns membros de longe davam apoio ao responder suas questões, ao publico. A cada nova tentativa, mais vozes participavam indiretamente de sua preparação, paulatinamente ele conseguiu melhorar sua performance, atingindo pleno êxito ao final.

A apresentação foi feita, e não só as crianças, mas também, todos nós adultos que assistimos, tivemos momentos de muita alegria e diversão. 

Sair de nossa posição confortável gera valor, principalmente quando pessoas se apoiam e compartilham uma visão comum.  Em alguns momentos na vida talvez uma única pessoa, seja tão importante, quanto aquele líder foi para mim.  Em outros momentos um líder conseguirá contagiar, equipes e organizações. 

Um autor desconhecido, escreveu: “ Tenha fé em você mesmo.  Mas tenha fé em seus amigos e vizinhos também. Sei que a vida é competitiva, mas não é uma selva.  Semelhança gera semelhança. Fé inspira fé.  As pessoas devolvem substancialmente o que lhes damos”.

Um desejo sincero de contribuir para algo melhor, nos estimula e inspira; ajuda-nos a sobrepujar deficiências individuais. A fortaleza de outros de alguma forma compensa e complementa as nossas fraquezas. 

Li a algum tempo a seguinte história:  A filha pequena demorou muito a chegar da escola, por isso a mãe começou repreendê-la, mas depois parou e perguntou:

-       Por que você atrasou-se tanto?
-       Precisei ajudar outra menina.  Ela estava em dificuldade – a filha respondeu.
-        O que você fez para ajuda-la?
-       Sentei-me e ajudei-a a chorar.

O que equipes de alto desempenho precisam, talvez seja somente alguém que mostre por palavras e exemplo, que realmente acredita em sua capacidade e competência.  Luciano de Crescenzo escreveu: “Somos todos anjos com apenas uma asa, e só conseguimos voar quando no abraçamos”.  Talvez essa seja uma daquelas boas definições do que significa “ser um”.

Quais têm sido os resultados de sua equipe?  Você conhece os indivíduos que a compõe ?  Qual deve ser a força motriz para gerem melhores resultados? O que você tem feito para que cada membro de sua equipe se sinta inspirado a fazer melhor?

Boa reflexão!

sábado, 28 de abril de 2012

A zona de conforto, um lugar ou um estado de espirito?


A zona de conforto, um lugar ou um estado de espirito?


Um grande limitador do progresso, pode ser nosso medo do desconhecido.  Algumas pessoas, demonstram grande medo do que não conhecem, quando são desafiadas a sair de sua zona de conforto.

Uma das definições da zona de conforto, é que ela pode ser identificada por comportamentos ou ações a que uma pessoa se acostumou e que de alguma maneira lhe transmite segurança.  Quando vivemos desta forma, nossos resultados podem permanecer inalterados por muito tempo, limitando nossa condição de aprimoramento e melhoria.  Sair deste tipo de estado mental e físico, requer coragem e disposição.

Quando a rotina passa a fazer parte de nossa vida, deixamos de utilizar todas as nossas capacidades e detalhes valiosos podem ser deixados de lado, a desculpa passa a ser uma ferramenta comum, e justificamos nossas escolhas e resultados.

Um caminho para a mudança de atitude e comportamento, começa por fazer uma auto-analise. Em seguida, identificar que hábitos precisam ser corrigidos, deixados de lado ou aprimorados.

Há muitos recursos, eles podem ser classificados em  duas vertentes: recursos externos e recursos internos.

Avalie seus recursos:

1.     Analise o ambiente em que vive;
2.     Identifique qual é o tipo de influência que você recebe;
3.     Procure motivos pelos quais você se submete ao ambiente, ainda que o incomode;
4.     Verifique que hábitos estão presentes em seu dia a dia;
5.     Reflita sobre quais são as suas crenças;
6.     Busque listar 3 ações que poderiam auxilia-lo a sair da zona de conforto;
7.     Priorize por ordem de importância;
8.     Planeje quando irá aplica-las.

Ao analisar seu desafio, tenha em mente que existem aspectos que não podem ser deixados de lado, tais como: o momento ( atual, futuro e passado ), seus valores versus os valores de sua organização, sua expectativa, sua capacidade de execução e o comportamento das pessoas a sua volta.

Alguns hábitos estão enraizados em nosso amago de tal maneira, que torna muito difícil nossa percepção de já estarmos vivendo no automático.  Alguém certa vez disse: “ Desenvolver maus hábitos é fácil, perder maus hábitos é difícil”.  Não há salario sem labuta.  Precisamos estar dispostos a pagar o preço.  Procure o feedback das pessoas do seu convívio e esteja pronto para ouvir.  Procure ouvir de forma isenta e reflita sobre o que for dito, deixe a racionalização e as desculpas de lado. Pratique a humildade.  Ouvi dizer certa vez, que humildade é ser ensinável.

Escreveu Denis Waitley: “ Os vencedores na vida pensam sempre em termos de, Eu posso, Eu faço e Eu sou.  Os perdedores, ao contrário, concentram seus pensamentos no que deveriam ter feito, poderiam ter feito ou no que não conseguem fazer”.

Certamente nossas experiências e o meio em que estamos, podem influenciar o que somos, mas devemos nos lembrar que somente nós somos os responsáveis por aquilo em que nos tornamos.

Sair da zona de conforto pode exigir algum sacrifício, você está disposto? Em que momento você se encontra? Existe algo que pode ou precisa ser mudado? O que você irá fazer a respeito?

Boa reflexão!




terça-feira, 24 de abril de 2012

Inovar, na área profissional e pessoal


Inovar, na área profissional e pessoal

O presente impõe formas. Sair dessa esfera e produzir outras formas constitui a criatividade. - Hugo Hofmannsthal
Novas ideias nascem de algum lugar, motivadas por algo ou por alguém. Se eu tivesse que identificar seu local de origem eu diria, que nascem de “velhas ideias”.

Um caminho para que as ideias mantenham-se vivas é dissemina-las dentro da organização, a McKinsey criou  seu Rapid Response Team ( Time de resposta rápida ), cujo objetivo é reunir  em 24 horas qualquer consultor com desafios a outros consultores que possam ajuda-lo com conhecimento para a busca da solução.

De muitas maneiras as ideias podem ser compartilhadas, no cafezinho, nos corredores, no almoço, no caminho entre uma mesa e outra ou em um  “Toró de Parpites” (brainstorming) com esse fim.  Frances H. Burnett, escreveu:
“ No inicio, as pessoas se recusam a acreditar que um coisa nova e estranha possa ser feita; depois, começam a ter esperança de que possa ser feita; mais tarde, percebem que ela pode ser feita – por fim ela é feita e todos se perguntam por que não foi feita séculos antes”.

Tenho aplicado em nossas turmas e classes, um processo para a identificação de novas ideias, frequentemente utilizo a ferramenta do mapa mental para organizar a discussão e resultados.

Começamos com a explicação do desafio, e com um “Toró de Parpites”, sobre possíveis soluções. Ao listarmos todas as ideias, separo sob a ótica de uma linha do tempo ( presente, futuro ) todas elas, identificamos os fatores que irão contribuir para sua execução dentro dos limites de tempo.  Votamos nas melhores ideias e  as separamos por prioridades e impacto.  Começamos a discutir prós e contras de cada uma delas e  então encontramos e separamos as mais promissoras. Por fim reunimos o que há de melhor em cada uma delas.

Existe uma outra maneira sugerida e exemplificada por Andrew Hardgadon e Robert I. Sutton denominado: O ciclo de knowledge-brokering

1.     Capturar boas ideias.  Corretores do conhecimento caçam constantemente ideias promissoras, as vezes nos lugares mais improváveis. Eles vem velhas ideias como sua matéria-prima básica.
2.     Manter as ideias vivas. Para permanecerem uteis, as ideias devem ser transmitidas e experimentadas.  Corretores eficientes também mantem as ideias vivas espalhando informações sobre quem sabe o que dentro da organização.
3.     Imaginar novos usos para velhas ideias.  É ai que surgem as inovações, onde as velhas ideias que foram capturadas e lembradas são recolocadas em novos contextos.
4.     Testar conceitos promissores.  O teste mostra se uma inovação tem potencial comercial.  Ele também ensina aos brokers lições valiosas, até mesmo quando um ideia é um fiasco completo.

O processo de busca por novas ideias pode ser aplicado a qualquer área de nossa vida, acima exemplifiquei o processo em uma organização.  Uma ultima sugestão é aplicar o processo em sua vida, de forma bem humorada; eis a  sugestão de George Carlin: “ Quando você é jovem você não sabe, mas sabe que não sabe, por isso corre alguns riscos. Aos vinte ou trinta anos você não sabe, e sabe que não sabe, e isto tende a deixa-lo paralisado de medo; menos riscos a correr.  Aos quarenta você sabe, mas não sabe que sabe, e talvez ainda tente um pouco.  Mas depois, quando passa dos cinquenta, se tiver permanecido atento, você sabe e sabe que sabe.  É hora de se divertir um pouco”. 

Você vive cada dia á altura de seu potencial? O que outras ideias você poderia criar? Quem poderia ajuda-lo? O que você poderia ganhar? Porque você não tenta?

Boa reflexão!




domingo, 22 de abril de 2012

Os desafios da comunicação no dia a dia da execução.


Os desafios da comunicação no dia a dia da execução.

Uma das mais importantes habilidades do líder na execução é saber ouvir. Dentro dos muitos desafios que um líder precisa gerenciar, a comunicação é um dos mais importantes. Algumas conversas são delicadas, outras podem ser traumáticas. No caso da liderança, a busca deve sempre ser por entendimento, esclarecimento de expectativas e definição de metas e objetivos.

A primeira pergunta que devemos ter em mente é: O que realmente desejo?  Como alguns assuntos podem ser difíceis de tratar, o primeiro cuidado em uma conversa é evitar pintar “a coisa” melhor do que ela realmente é. Precisamos encarar de frente o assunto por mais delicado que possa parecer. O motivo é simples: ao ser claro nos tornamos mais confiáveis e proporcionamos um ambiente de sinceridade.

A pessoa mais indicada para uma conversa importante é o líder. Alguns lideres procuram evitar este tipo de acontecimento; transferindo sua responsabilidade a outro, isso pode ser perigoso e provavelmente será um desastre. Tenho um grande amigo que aparentemente foge desta sua atribuição e a delega na grande maioria das vezes para terceiros, porém, não lhes dá autoridade para decidir. Está sempre envolto `a desafios por sua falta de gestão adequada. O resultado se mostra nos números baixos de seu negócio. Para sua sorte, a economia mundial não está em um bom momento, assim ele se esconde atrás deste cenário pra se justificar. Mas aqui no Brasil, outras empresas do mesmo ramo, vão muito bem.

Assim como em um time de futebol, existe uma equipe para dar  suporte, tais como: técnico, massagista, médico, nutricionista e preparador físico. Cada um tem sua função específica, em uma empresa funciona da mesma forma, existem especialistas em suas áreas. O técnico não pode relegar sua responsabilidade de acompanhar, definir estratégias, táticas de ataque e defesa. Gerenciamento de egos, identificação das capacidades únicas e do correto posicionamento de cada membro do time em campo. Entre as suas muitas responsabilidades está o acompanhamento dos detalhes e a busca por uma comunicação clara, definindo o que e como deverá ser feito.

Alguns lideres se isolam, imaginando que o simples fato de ter dito o que seria necessário em um reunião, seja o suficiente para que tudo dê certo. Acreditam erroneamente que não precisam estar próximo da execução da operação. Enganam-se. Estar por perto, lhes dará a condição de uma conversa franca com base na realidade. Estando próximo da operação terá melhor condição de entender os desafios de sua estratégia e a possibilidade de corrigir em tempo, eventuais desvios. Se estiver próximo o suficiente, precisará de uma outra habilidade, saber perguntar. Quando perguntas não são feitas no momento certo e da maneira certa, oportunidades são perdidas, a solução de problemas pode ser adiada.

Segundo Ram Charam e Larry Bossidy em seu livro, Execution: “O líder que executa, em geral, nem sequer precisa dizer `as pessoas o que fazer; faz perguntas de forma que elas próprias descubram o que precisam fazer. Assim, ele as orienta, passando sua experiência como líder e educando-as para que pensem de uma forma inovadora. Em vez de sufocar pessoas, esse tipo de liderança as ajuda a ampliar suas próprias habilidades.”

Quão próximo você está do dia a dia de sua equipe? Você tem feito as perguntas certas? Da maneira certa? Na hora certa? Você é um bom comunicador?

Boa reflexão!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O que é Empowerment?


O que é Empowerment?

É liberar o potencial oculto das pessoas, ajudando os trabalhadores de todos os níveis, do faxineiro ao executivo, a sentir o seu próprio poder.

 Como conferir Empowerment?

Um gestor confere empowerment aos outros, proporcionando-lhes compreensão das responsabilidades da função.  Um gestor tem mais poder para atingir os seus próprios objetivos quando as pessoas que trabalham para ele sabem o que precisam fazer para alcançar o sucesso.

   10 Princípios para o Empowerment

1.Diga as pessoas quais são as suas responsabilidades.
2.Dê-lhes autoridade correspondente às suas responsabilidades
3.Estabeleça padrões de excelência
4.Ofereça-lhes o treinamento necessário à satisfação dos padrões
5.Forneça-lhes conhecimento e informação.
6.Dê-lhes feedback sobre seu desempenho
7.Reconheça-as pelas suas realizações
8.Confie nelas
9.Dê-lhes permissão para errar
10.Trate-as com dignidade e respeito


                                    Respeite as pessoas

1.Dê orientação necessária.
(Diga com firmeza às pessoas quais são as suas funções)
2.Ofereça os recursos adequados.
(Quando você  dá os recursos  necessários ao desempenho da função, a pessoa sentirá que você leva em consideração as suas necessidades)
3.Transmita as informações na hora certa.
( Quando não recebe a informação necessária na hora certa, é cerceada na sua capacidade de desempenhar a função e cumprir prazos )
4.Não usurpe a autoridade das pessoas
(Uma vez delegada a autoridade, nunca retire, a não ser que a pessoa, de algum modo, abuse dela)
5.Procure formas de facilitar o serviço
( Um bom gestor está sempre procurando formas de simplificar o trabalho do seu pessoal)
6.Entre em sintonia com as necessidades das pessoas
(As pessoas são diferentes, mas compartilham as mesmas necessidades básicas.  Sem compreendermos o que diferencia uma pessoa da outra, o que estimula uma pessoa, não podemos satisfazer às suas necessidades)
7. Ouça
(Ouvir é uma das maiores formas de respeito que uma pessoa pode demonstrar a outra. Significa dizer: “Valorizo seus pensamentos e idéias. Quero aprender com você”)
8.Defenda as pessoas
( Não existe melhor maneira de demonstrar o seu respeito por uma pessoa do que apoiá-la em sua luta )
9.Dê feedback adequado
(Quando não há feedback, o silêncio transmitirá suas próprias mensagens – “seu trabalho não é importante para falar dele”)
10.Reconheça as dificuldades das pessoas
(Talvez tenha que pedir  as pessoas para que suportem algumas dificuldades relacionadas à função, que estejam além das atribuições normais)

Convido-o a uma breve avaliação, que notas você daria a si em cada um dos itens acima?
Como você está posicionado? Há muito a melhorar? O que precisa ser feito? Por onde você poderia começar?

Boa reflexão!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Lançamento do meu segundo livro



Prezados amigos,

Amanhã dia 12/04, será o Lançamento do segundo livro em que participo como coautor, cujo titulo é: Motivação em Vendas. Será no espaço café da livraria Cultura do Shopping Vila Lobos, entre as 19h e 22h, espero vocês .


Grande abraço

João Palmeira

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mudar e inovar o tempo todo e, a todo o momento!


Mudar e inovar o tempo todo e, a todo o momento!

Nos últimos 18 meses, fui convidado várias vezes `a compartilhar por meio de palestras, minha visão sobre mudanças. Abaixo gostaria de discorrer sobre uma pequena parte deste assunto.

Quando se aventa a necessidade de mudar, esta ideia nem sempre é bem vinda.  Grande parte das pessoas e organizações são avessas as mudanças; sejam elas, graduais ou radicais.

Para permanecer no mercado por longo tempo, adaptar-se a mudança, tornou-se quase um fator de sobrevivência.  Renovar-se constantemente, irá ajudar uma organização a permanecer na vanguarda, pois os clientes e os concorrentes estão sempre atentos ao novo.

Se tudo muda, e isto é uma realidade; mudar deveria ser a primeira força motriz do nosso negócio. A mudança e a inovação devem ocorrer em dois ambientes: interno e externo.

Quando se pensa em uma mudança de curto, médio ou longo prazo, nos deparamos com alguns desafios.
O primeiro deles é: O que precisamos mudar para gerar valor?
O segundo desafio é: Quando será apropriado mudar? Agora? Daqui a alguns meses?
O terceiro desafio é: Com que velocidade faremos isso?

Para buscarmos um desempenho acima da média, talvez precisemos considerar alguns itens sugeridos por Chiavenato e Sapiro, entre eles sugiro pensarmos sobre 5 deles. 

1.     Otimizar agilidade e adaptabilidade;
2.     Engajar o cliente e encantar o cliente;
3.     Criar mercados virtuais ao longo da indústria e otimizar lucros;
4.     Criar um novo mercado e definir novas regras de competição;
5.     Concorrer em valor e oferecer uma excelente proposta de valor.

A Apple tem feito isto com excelência, nos últimos 28 anos de vida vendeu 122 milhões de computadores, no entanto, apenas no ano de 2011, entre seus 3 principais produtos (Ipad, Iphone, e Ipod), vendeu 156 milhões de unidades.

A mudança é bem aceita por você? Sua organização tem uma cultura de inovação constante? Sua equipe tem liberdade para inovar? Em que itens acima, você, sua equipe ou organização conseguiriam ser bem avaliados?

Boa reflexão!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A natureza que admiro, também me assusta!


A natureza que admiro, também me assusta!

Nesta manhã (31/03), estive caminhando por mais de duas horas na beira do mar, foi maravilhoso. Em um dos cantos da praia, resolvi escalar as pedras, minha aventura me custou um tombo dentro d’água. Fiquei por pelo menos 30 minutos admirando uma gaivota que descansava ao meu lado depois da pesca, também aproveitei para nadar entre alguns cardumes de peixes que passeavam próximo a mim. 

Quando resolvi sair em direção ao outro lado, não tinha noção do que ainda me aguardava. Fui para o canto da praia; ao chegar lá, permaneci por alguns minutos sentado contemplando toda aquela beleza. Ao sair, resolvi caminhar dentro da água. A água batia pouco acima da minha cintura, em determinado momento vi algo sair d’água, me pareceu a boca de um peixe muito grande; pensei que fosse um tubarão, mas em seguida percebi que era uma grande arraia que eu havia pisado. Eu cai novamente com o susto e ela saiu assustada se debatendo sobre a água para o outro lado.

Refeito de tantas emoções em tão curto espaço de tempo, permaneci na praia ainda por mais de uma hora nadando. 

Relatei o fato a uma pessoa que me perguntou: - Não ficou com medo de voltar a água e encontrar outra arraia? E completou: - Eu não entraria!

Quando somos surpreendidos com situações que nos aterrorizam, precisamos estar cientes de que se nos acovardarmos, este pensamento irá limitar parte de nossas ações. Haviam outras arraias nas redondezas? Sim! Seria fácil encarar novamente outra, não! Mas este fato poderia ser algo que limitaria tudo o mais que ainda eu poderia fazer? Decidi que não! Nossas crenças podem se tornar um fator limitante em nossas vidas, mas isso só acontecerá se permitirmos. 

Quando um pensamento negativo vier a mente, troque-o por uma música que você adora e que lhe traga um bom sentimento. Ou ainda por uma imagem pré-selecionada que lhe transmita bem estar. Depois disso, procure dizer a si com convicção que você conseguirá fazer o que deseja e o fará muito bem! Heráclito certa vez disse: - “Grandes resultados requerem grandes ambições”.

Alguns anos atrás ouvi uma frase que foi atribuída a Henry Ford, que dizia: - “Se você acredita que pode tem razão, se acredita que não pode também tem razão”; fique sempre com a primeira parte da frase.

Que pensamentos têm povoado sua mente? Quando algo desafiador acontece que pensamentos lhe vêm a mente? O que você costuma fazer quando pensamentos negativos invadem sua mente? O que você poderá fazer quando isso acontecer?

Boa reflexão!