Falamos a mesma
língua... mas não nos entendemos.
O grande desafio da comunicação eficaz, reside no fato de
muitos de nós caminharmos para uma de três possíveis direções: Evitamos o
confronto, ficando calados e entramos em nossas “cavernas”, falamos
excessivamente, fazendo “looping” do assunto de forma exaustiva e agressiva ou
buscamos de forma clara e civilizada encontrar uma solução.
Em cada uma das situações descritas acima, existem nossas
histórias de vida nos influenciando.
Algumas pessoas acreditam que o outro sempre o estará acusando, se
colocam em posição de vítima. Outras
pessoas, não desenvolvem a paciência necessária para esclarecer o que pensam,
acreditam que fugir da discussão é o caminho. Existem aquelas que arranjam
encrenca para tudo, nunca ficam bem, só melhoram depois de ter criado um clima
ruim. E aqueles que buscam o equilíbrio, a compreensão e a “paz”.
Quando as emoções estão em alta, fica muito difícil ouvir
com empatia e discernimento. Nestes momentos nossa fisiologia entra em ação,
uma ebulição toma conta de nosso ser, então de maneira automática, somos
levados ao silêncio ou discussão. O
problema dessa reação, é que o cérebro diante do desafio desvia o sangue de
atividades que não considera essenciais, direcionando-os para os músculos,
diminuindo a quantidade na área irrigada no cérebro onde tomamos decisões
sensatas. Passamos a reagir em vez de agir com equilíbrio.
Os momentos em que esta reação acontece, podem ser vividos
nas mais diferentes situações do dia a dia, eis alguns exemplos:
a) Quando temos pontos de vista antagônicos sobre um assunto
delicado;
b) Quando falamos a um superior que tem comportamento
reativo;
c) Quando lidamos com uma separação;
d) Quando falamos de resultados ruins sobre uma
responsabilidade delegada;
e) Quando cobramos uma dívida;
A falta de compreensão afeta nossa vida pessoal e
profissional, impactando não só no relacionamento mas também em nossa saúde,
provocando um desequilíbrio em nossos sistemas metabólicos. Grande parte das pessoas acredita que não
precisa aprender, aperfeiçoar-se ou melhorar suas habilidades de
comunicação. Essas mesmas pessoas
acreditam que o que já sabem lhe basta.
Falar sem rodeios e de maneira clara pode ajudar-nos a evitar
interpretações erradas e a encontrar uma solução. Alguns pontos que influenciam nossas emoções e
por consequência nossos relacionamentos são:
Sorria: Não fere, não paga impostos e ajuda criar um
ambiente agradável e simpático, além de movimentar vários músculos da face,
influenciando de maneira benéfica o tônus muscular.
Evite criticar:
Principalmente se as emoções estiverem em alta, nestes momentos a capacidade
auditiva parece diminuir sensivelmente, levando a “surdez” temporária.
Elogie: Nada
melhor para o ser humano do que receber reconhecimento por seus feitos, mesmo
que para você o elogio pareça simples.
Conecte-se: Interaja
com as pessoas que gosta, usufrua do convívio, ame sem “frescura”. Perdoe
sempre que possível, 70 x 7 é o conselho encontrado nas escrituras.
Mantenha o bom humor:
O humor diminui a distância entre as pessoas, além de criar um ambiente ideal
para o desenvolvimento de ideias criativas.
Qual o seu comportamento diante
de um assunto difícil? Em qual das três direções citadas você se enquadra? Que
resultados você tem conseguido? Existe algo a aprender ou melhorar?
Boa reflexão!