domingo, 25 de março de 2012

Equipe: Criatividade e Sinergia


Equipe: Criatividade e Sinergia

"Criatividade consiste no total rearranjo do que sabemos com o objetivo de descobrir o que não sabemos." (George Kneller)

Ao arquitetar o Ser humano; Deus nos deu alguns “presentes”, a consciência, a autoconsciência, o livre arbítrio e a criatividade. 
 Costumam dizer por ai que, tudo que é de graça é caro; talvez por este motivo a maioria das pessoas muitas vezes não dão valor a algo importante, como estes quatro dons. O valor é reconhecido somente quando custa muito para se conseguir e ou quando se perde.

Criar e buscar por algo novo, pode ser um desafio para nós, mas fomos desenhados para fazê-lo com naturalidade, somos por definição seres criativos.  Uma boa ideia pode surgir de qualquer um em qualquer lugar e a qualquer momento. Precisamos estar dispostos e abertos para que a criatividade brote.  Estimular a diversidade é um bom caminho. Ter uma equipe multidisciplinar ou pessoas da mesma área, mas que pensem de forma diferente de nós, pode ser algo muito estimulante. Precisamos apenas ter coragem para ouvir algo divergente. No entanto, é muito mais comum, cercar-se de “iguais” (eles pensam como nós e dizem o que queremos ouvir).

Para se chegar a inovação poderíamos dizer que a primeira regra é não ter regras. Naturalmente queremos achar a solução, o risco é de nos fecharmos e impedirmos que ideias de fora nos ajudem a construir algo ainda melhor. Precisamos pensar de forma livre e sem entraves. Como disse o artista Luke Sullivan: “Ponha a cabeça para funcionar, recomece a todo instante e enfrente o problema sob ângulos inteiramente diferentes, não fareje sempre o mesmo hidrante. Percorra a vizinhança.”


Abrir-se para o novo não é sinal de incapacidade ou fraqueza, é preciso confiar em si mesmo e em sua equipe para buscar novos caminhos. Diz um ditado: “Duas cabeças pensam melhor do que uma”; juntos podemos muito mais do que separados, essa é a essência da sinergia.

Entre “as mais, mais” da sinergia e da criatividade estão:

1.     Descubra e compartilhe interesses comuns;
2.     Seja receptivo a novas ideias;
3.     Valorize as opiniões, quer concorde com elas ou não;
4.     Procure respeitar a diversidade;
5.     Busque equilíbrio a todo instante e em qualquer lugar;
6.     Construa um ambiente de confiança;
7.     Procure não julgar;
8.     Se sua mente começar a flutuar vá atrás dela;
9.     Seja o primeiro a ouvir e o último a  falar;
10. Deixe o ranço do pré-conceito bem longe;

Qual foi a última vez que você ouviu uma opinião contraria a sua e aceitou de bom grado? Você respeita a diversidade? Consegue sinceramente valorizar a opinião alheia?

Boa reflexão!

quinta-feira, 22 de março de 2012

A coisa está ruim, pode ficar pior?


A coisa está ruim, pode ficar pior?

Algumas pessoas são pessimistas por natureza, vivem de cara amarrada, reclamam de tudo, só veem problemas e dificuldade em tudo e em todos. Talvez você já tenha conhecido alguém assim.

Esta estória  mostra como o pensamento pessimista pode influenciar nossas ações:
Um velho está na fila do ônibus; atrás dele, há um jovem, que diz:
- Dá licença, o senhor tem fogo?
O velho responde, um tanto zangado:
- Não, não tenho!
O jovem pensa: "Não precisa morder" e consegue o isqueiro com outra pessoa. Alguns minutos depois, o próprio velho acende um cigarro! O jovem que está atrás dele diz, então:
- Ei, por que o senhor me disse que não tinha fogo se tem um isqueiro?
O velho diz:
-       Veja, se eu tivesse lhe emprestado o isqueiro, você e eu talvez tivéssemos começado a conversar. E, se tivéssemos começado a conversar, provavelmente acabaríamos nos sentando juntos no ônibus. E, se tivéssemos sentados juntos no ônibus, acabaríamos conversando. Você me parece um bom rapaz, e eu provavelmente teria simpatizado muito com você. E poderia tê-lo convidado para descer no meu ponto e ir jantar lá em casa. E, se você fosse jantar lá em casa, provavelmente teria conhecido minha filha. E, se tivesse conhecido minha filha, provavelmente teria saído com ela. E, se tivesse saído com ela, quem sabe, uma coisa leva a outra, você poderia ter acabado se casando com ela, e eu não quero que ela se case com um cara que não tem dinheiro nem para comprar um isqueiro!

Alguns comportamentos podem ser mudados, ao olhar tudo com olhos pessimistas esquecemos como a vida pode nos presentar com experiências importantes.
Li certa vez, a melhor definição de pessimismo que já vi ou ouvi, em um livreto que meu tio carregava consigo: “ O pessimista é aquele que se sente mal quando está bem, com medo de sentir-se pior, quando estiver melhor”.

Como você está se sentindo hoje? Como você percebe a vida? Diante dos desafios qual é a sua atitude? Você vive amaldiçoando a sorte?

Boa reflexão!

terça-feira, 20 de março de 2012

Qual é a Minha Estratégia?


Qual é a Minha Estratégia?


Para se conquistar um desejo é necessário ter uma visão muito clara do objetivo e um plano de ação detalhado. A maioria das pessoas sonham, mas apenas uma minoria planeja detalhadamente como realizar seu desejo.

Um plano estratégico pode ser um modo pelo qual você desenhe um caminho, para chegar a um determinado fim.

Sun Tzu foi o estrategista que no século IV a.C., ele escreveu um tratado denominado “A Arte da Guerra” que abordava de forma abrangente as estratégias militares. Segundo Sun Tzu, a formulação de uma estratégia deve respeitar quatro princípios fundamentais:

1. Princípio da Escolha do Local de Batalha: O ambiente em que você está inserido.

2. Princípio da Concentração das Forças: Que recursos você terá à disposição.

3. Princípio do Ataque: Quais são suas forças e vantagens? E que ações pretende executar?

4. Princípio das Forças Diretas e Indiretas: Seu plano “B” caso as coisas não ocorram conforme o esperado.

Quando desenhamos um plano, precisamos estar dispostos a cumprir  todas as etapas planejadas. O nível de detalhamento irá impactar diretamente no resultado, o que significa que um plano genérico pode não identificar uma série de tarefas importantes, ainda que corriqueiras e comprometer o resultado final.

Um dos fatores que impedem um bom planejamento é a ansiedade. Alguns projetos são iniciados com uma visão pouco clara dos resultados desejados e dos obstáculos possíveis. Nestes casos as chances de erro aumentam consideravelmente. Portanto, ao iniciar um plano tenha em mente as dicas abaixo:

1.     Desenhar com a maior clareza possível seu objetivo.

2.     Avaliar qual será o maior fator de restrição (Qualidade, tempo ou dinheiro);

3.     Responder: O que meu objetivo significa? Como pretendo alcança-lo? Quando atingirei o resultado?

4.     Identificar quais atividades precisarão ser executadas;

5.     Dividir se necessário atividades em tarefas até que não possam ser dividas;

6.     Passar pelo crivo S.M.A.R.T*;

7.     Verificar sua verba disponível;

8.     Partir para a ação;

9.     Avaliar de tempos em tempos, para corrigir o que for necessário;

Você costuma planejar? Quando planeja, consegue cumprir seu plano? Qual foi a última vez que você planejou algo de forma detalhada? Como se saiu?

*(S = especifico, M = mensurável, A = atingível, R = relevante, T = temporal)

Boa reflexão!

domingo, 18 de março de 2012

A Gestão do Conhecimento


A Gestão do Conhecimento

Todo o conhecimento humano começou com intuições, passou daí aos conceitos e terminou com ideias.  – Emanuel Kant

A gestão do conhecimento, segundo Chiavenato e Sapiro é o processo sistemático de buscar, selecionar, organizar, destilar e apresentar informação no intuito de melhorar a compreensão de um funcionário em uma área especifica de interesse.
Esta definição cabe em nossa realidade diária nos mais diferentes campos. 

Construímos o conhecimento através das relações no dia a dia, ao compartilhar nossas experiências e ao ouvir e refletir sobre as experiências alheias.
Ao combinar nossos experimentos aos experimentos de outros, criamos as bases para construir algo de valor. 

Nosso cérebro cria padrões e os compara a novos padrões que nos são apresentados constantemente.  Um processo possível para a construção do conhecimento pode se identificado por esta frase de Lao Tsé:“Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias.”

Como o conhecimento muda a todo instante, e é construído e reconstruído na mente humana; talvez o  maior desafio na construção do conhecimento pode ser comprovado pela afirmação de John Maynard Keynes: “A maior dificuldade não está em persuadir as pessoas a aceitar coisas novas, mas em persuadi-las a abandonar as antigas”.

A base do aprendizado em uma organização está em sua cultura ( seus valores, nos relacionamentos, na participação e envolvimento de todos ), todos os canais de comunicação precisam ser utilizados afim de que todos possam saber, compreender e compartilhar o mesmo propósito.  A informação precisará ser compartilhada de forma acessível e democrática e a liderança deverá difundi-la a exaustão, podendo utilizar os canais internos (intranet, reuniões, folhetos, jornais etc. ) e externos ( treinamentos, conferencias, mídias sociais entre outros). Segundo Benjamin Franklin: “Os investimentos em conhecimento geram os melhores dividendos.”

Você tem buscado consistentemente por aprimoramento? O que você sabe sobre os principais assuntos de seu interesse? O que entre eles você conhece de fato? O que você ainda não sabe mas gostaria de descobrir?

Boa reflexão!



sábado, 17 de março de 2012

Sou desorganizado e dai?


Sou desorganizado e dai?

Nem todos somos igualmente organizados.  E isto parece ser um desafio para alguns, pois muitas vezes buscamos impor nossas crenças e comportamentos, partimos do pressuposto que a “nossa maneira” é a mais correta.

Para alguém que procura ter tudo na mais perfeita ordem, o individuo desorganizado, mesmo que seja o ser amado, torna-se com o passar do tempo motivo de irritação e de algum incomodo.  Você já deve ter ouvido aquela famosa frase: “ Minha bagunça está organizada” ou talvez “ Não arrume minha bagunça, caso contrário eu não acharei nada”.  Pode parecer engraçado, mas não se pode dizer que porque alguém tem uma mesa, quarto ou casa aparentemente em caos, ela não tenha um sistema que lhe permita gerenciar seus pertences ou informação, ainda que  aparentemente desorganizado, pode funcionar para ela quando tiver que  encontrar o que necessita.

A especialista em organização Julie Morgenstern em seu livro: “ Organizing from the Inside Out” , discute alguns pontos de vista sobre o individuo desorganizado.

Primeiro nos chama a atenção para o fato de que talvez, a pessoa desorganizada não veja a bagunça com os mesmos olhos que você vê.  Segundo, que talvez a bagunça tenha um função psicológica, como o medo de perder a criatividade ou sentir-se bem em meio a bagunça; e por fim, talvez essa pessoa não seja desorganizada, tenha apenas uma organização diferente da sua.

O professor Dr. Lothar J. Seiwert, sugere que as pessoas com dominância direita de seu cérebro são tipicamente desorganizadas e sempre haverá alguém pedindo que se organize melhor; chamou-os de “ gerenciadores policrônicos de tempo”.      No entanto, se a pessoa tiver dominância do lado esquerdo do cérebro terá um certo senso de organização e preferirá trabalhar em um ambiente arrumado; chamou-os de “ gerenciadores monocrômicos do tempo”.  Como existem muitas diferenças entre as pessoas, sugiro que se você convive com alguém muito diferente de você, em vez de deixar-se irritar, procure por complementariedade,  aceite as diferenças e busque somar em vez de dividir.

De qualquer maneira aqui vão dicas, para lidar com “alguém muito diferente de você”, no quesito organização:

1.     Aceite – ame-o e vá atrás da pessoa recolhendo a bagunça, minha esposa pode confirmar a experiência..., acho que ela gosta muito de mim!
2.     Compartilhe o espaço – aprenda a viver com a pessoa e reconheça o estilo diferente do seu, em nosso escritório propositalmente as mesas são de vidro e sem gavetas, o motivo foi o de forçar ter tudo nos devidos lugares;
3.     Ajude a pessoa – ajude-o a encontrar um sistema, se ela assim o desejar;
4.     Não procure estabelecer planos ou objetivos para o outro - a pessoa não seguirá e, quanto mais você tentar, ficará sempre pior;
5.     Ceda se for necessário - ceder não é sinal de fraqueza;
6.     Evite o perfeccionismo – a busca pela perfeição pode render  a famosa procrastinação;
7.     Seja paciente - você será o maior beneficiado.

Sócrates escreveu: “ Somente a dose determina se alguma coisa é veneno ou remédio”.

Você já procurou olhar pelo “prisma” alheio?  De 0 a 10 qual a sua escala de paciência com a pessoa “alvo”?  Já pensou que você pode ser a solução?

Boa reflexão!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Falta de Foco ou Desafios de Atenção?


Falta de Foco ou Desafios de Atenção?

Uma pesquisa feita por David Meyer, chefe do departamento do Cérebro, Cognição e Ação da Universidade de Michigam  em 2001; revelou que, quando as pessoas passavam para frente e para trás entre dois problemas diferentes, levavam 25% mais tempo para concluí-los do que quando realizavam tarefas sequenciadas, uma de cada vez.

No ambiente de trabalho somos exigidos cada vez mais, existe uma possibilidade real de também alternarmos nossa atenção entre mais de um desafio por vez. Alguns outros estudos, assim como o mencionado acima, mostram que, naturalmente o que não está diante dos olhos pode ser esquecido. Nosso desafio é, o que podemos fazer para manter o foco em determinada tarefa a maior parte do tempo e sendo possível, até sua conclusão.

Eu diria que, uma das coisas mais importantes é definir o peso de cada desafio, tarefa ou ação. Priorizar a melhor maneira, senão a principal, para que você possa saber por onde começar e por que deverá ir até o fim para executar.

 A próxima ação importante é a de avaliar o que será necessário para sua execução em termos de tempo e recursos (informações, ferramentas, pessoas etc.). 

Em seguida precisará negociar consigo mesmo, buscando disciplinar sua atenção e, com todos os demais à sua volta, procurar minimizar ao máximo as distrações.  Negociar as interrupções, será um dos maiores desafios que você enfrentará, pois como somos seres sociáveis; estamos sempre prontos a dar atenção, mesmo que seja por um curto espaço de tempo. A maioria de nós prefere estar em grupos, neste caso não ser interrompido é praticamente impossível; sem contar com os avisos de novos e-mails, telefones sobre a mesa, celulares etc.
O escritor Fernando Sabino, escreveu que a interrupção era uma das “3 certezas” com que iremos nos deparar; da seguinte maneira:

“De tudo ficaram três coisas...
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar...
Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!”

Sendo assim, ficam aqui “3 questões” para sua reflexão :

Quando começo algo vou até o fim?
Quando me envolvo em uma tarefa consigo gerenciar as interrupções?
Perco o foco com facilidade?
Boa reflexão!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Você tem sonhado?

Alguns dos principais desafios da realização de um sonho, podem estar relacionados a 05 fatores:

01. Ter um, "Porque?"

Sem um bom motivo para atingir um determinado resultado, ao primeiro sinal de problemas, é fácil desanimar ou encontrar desculpas para não ir adiante.
...
02. Definir uma data para sua execução.

Começar algo, muitas vezes é mais fácil do que terminar. Criar comprometimento pode levá-lo a sobrepujar o desânimo, ter uma data ajuda neste quesito além de inconscientemente motivá-lo.

03. Exclarecer a si mesmo o motivo que o levará ao resultado.

Um sonho pode nascer de muitos motivos. Precisamos saber o que de fato importa para chegarmos lá.

04. Incluir no seu planejamento diário (tarefas do dia a dia), o que será preciso fazer para alcançar seu objetivo.

É da natureza humana, deixar pra "amanhã" tarefas que exijam algum esforço, portanto, precisamos planejar e incluir no planejamento as ações necessárias para sua execução.

05. Permanecer focado.

Somos facilmente distraidos. Descobrir os gatilhos que cerciam nossa atenção, poderá nos ajudar a evitá-los e voltar ao foco.
 
Você tem sonhado? Você costuma correr atras de seus sonhos? Qual foi o último sonho que você realizou?

Boa reflexão!

sábado, 10 de março de 2012

O Beneficio do Descanso


O Beneficio do Descanso

Em tempos de muita correria, de tantos afazeres, muitos compromissos e de tantas tarefas, sobra pouco tempo para o descanso. Muitos acreditam, que ficar algum tempo sem fazer qualquer atividade; seja um mau negócio, engam-se.

O corpo precisa de descanso. O repouso traz uma série de benefícios ao físico e à mente. Descobriu-se que quando dormimos, nosso cérebro permanece em constante ação, mas ainda assim, outras partes do nosso corpo se energizam.

Em 1938, o pesquisador Nathaniel Kleitman, convenceu um amigo a entrar em uma caverna de 45 m de profundidade no Kentucky e permanecer por lá um mês inteiro, sem compromissos diários ou luz do sol. Essa experiência forneceu as primeiras pistas sobre o mecanismo automático existente em nosso organismo.  Os estudos evoluíram e hoje sabemos que existem  alguns relógios internos que são controlados pelo cérebro. Existe um área  que é parte do hipotálamo chamada supraquiasmático que faz marcação de tempo.

Conheci uma pessoa, que todas as tardes, logo após o almoço se recolhia por alguns minutos, este descanso lhe restaurava as forças ajudando-a a prosseguir em seus afazeres até tarde da noite. Alguns de nós estamos em “nosso melhor”, logo no início do dia, outros no fim da tarde, outros ainda conseguem varar a madrugada trabalhando. Seria importante verificar em que momento do dia, nosso nível de energia está em alta e concentrar esforços nestes momentos.

O silêncio também pode nos reconectar com o equilíbrio mental, físico e espiritual. Neste caso podemos permanecer conscientes, meditando, permanecendo em estado de oração ou mesmo apreciando algo, como uma paisagem ou diante das ondas do mar.

No início da década de 90, passei por um período conturbado nos negócios, estive tão estressado, que cheguei a desejar ficar longe de meus pensamentos; não foi possível. Aprendi então que minha única saída seria substitui-los por outros pensamentos que me ajudassem a me sentir melhor, foi o que fiz, passei a ouvir Bossa Nova, a apreciar alguns momentos de solidão e a conversar com Deus em voz alta,  só assim consegui resultados.

Nos negócios, quando estamos em posição de liderança temos o desafio de encontrarmos as respostas para todos os problemas, as pessoas ao redor esperam por isso, nem sempre conseguimos com a rapidez desejada.

Portanto, minha sugestão para encontrar respostas, seria buscar um ambiente tranquilo em que talvez o ócio seja um combustível apropriado, tirar o foco de nossa atenção de determinado problema e colocá-lo em algo prazeroso, além de relaxar poderá nos ajudar a ver com maior clareza uma possível solução. Sêneca escreveu: “Dentre todos, somente são ociosos os que estão livres para a sabedoria, apenas estes vivem, pois não só controlam bem sua vida, como também lhe acrescentam a eternidade”

“A maioria das pessoas sabe o que deveria fazer, mas apenas a minoria sabe quando.” (João Palmeira). 
Você precisa descobrir qual o seu melhor momento!

Qual foi a última vez que você se deu o direito de parar?
Qual foi a última vez que ficou de papos para o ar sem preocupação?
Quando fez isso se sentiu culpado?
Qual foi o momento em sua vida que ao ficar no ócio você se sentiu realmente bem?

Boa reflexão!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Os Desafios do Tempo

Entre 4 A.C. – 65 A.C., viveu um filosofo, dramaturgo, político e escritor chamado Lucio Anneo Senêca; grande intelectual da Roma antiga.

Em uma de suas cartas, no texto, “Sobre a Brevidade da Vida”, discorre entre outros assuntos sobre maneiras de prolongar a vida e, livrar-se de futilidades.
O que me impressiona em seu texto é a atualidade; apesar de estarmos separados por 2.000 anos.

“Percustra* a tua memória: quando atingiste o teu objetivo? Quantas vezes o dia transcorreu como planejado? Quando usaste o teu tempo contigo mesmo?... Quantos não esbanjaram a tua vida sem que notasses o que estava perdendo?
Por fim, é consenso que um homem ocupado não pode fazer nada bem: não pode se dedicar a eloquência nem aos estudos liberais. Já que seu espirito distraído com coisas diferentes, não se aprofunda em nada, ao contrário, tudo que lhe é imposto rejeita. Nada está mais longe do homem ocupado do que viver, nenhuma coisa é mais difícil de aprender.”

Dois mil anos depois estamos diante das mesmas questões. Planejamos nossos dias, mas muitas vezes somos impactados por variáveis incontroláveis, (pedidos do chefe, ligações telefônicas, reuniões de última hora, falta de planejamento de terceiros que impactam negativamente em nossos planos), além do sentimento de ter que fazer tudo, saber tudo e estar em todos os lugares. Somos bombardeados por interrupções externas e internas de toda sorte. Buscar equilibrar as atividades profissionais e pessoais, atualmente é um dos grandes desafios do cotidiano.

Coisas simples trazem contentamento, ir ao teatro, ler um bom livro, uma boa conversa com os amigos, uma caminhada, ficar com a família aproveitando para colocar o papo em dia durante o jantar, o estudo sobre um assunto de interesse, entre outras coisas.

Ser ocupado não é um problema. A falta de equilíbrio entre ocupação e lazer, sim.

Você poderia responder as questões de Senêca, sem culpa?

Boa reflexão !

• Percustra (Indagar, Investigar, Averiguar minuciosamente)

O Poder da Comunicação

“O Poder da Comunicação”.

Durante os últimos 10 anos eu tenho discutido em diferentes classes e com diferentes pessoas o poder da palavra.

Algumas pessoas acreditam piamente, no poder da palavra, portanto cuidam de falar sempre algo bom, mesmo quando a situação não é boa.

Michael Abrashoff, no livro “Este Barco Também é Seu”, conta que em 1996 quando havia riscos da China lançar mísseis sobre Taiwan, 02 grupos de batalha de porta-aviões foram enviados à região. Naquele momento o secretário William Perry, foi questionado sobre a ação e respondeu: “Temos a melhor Marinha de guerra do mundo”.

Abrashoff, refletindo sobre essas palavras, decidiu que o barco que comandava o USS Benfold, se tornaria o melhor da frota. Passou a orientar aos seus comandados, que dali em diante recebessem os visitantes à bordo sorrindo e lhe dissessem:

- Bem vindo ao melhor navio de guerra da Marinha.

Quando ficavam ao lado de outro navio, ligavam o sistema de alto-falantes e transmitiam uma saudação do melhor navio de guerra da Marinha. Ele via esta saudação como algo sentimental; mesmo que não fosse naquele momento o melhor, certamente estava caminhando nessa direção. Tinham também um ditado no navio:
“O sol sempre brilha no Benfold”. As pessoas começaram a acreditar nisso.

Ao receber o comando do navio, o Benfold era considerado o pior navio da frota em prontidão para combate. A rotatividade era alta, o ambiente ruim e o ciclo de preparo para guerra, era demorado.

Em 18 meses de comando, o Benfold saiu da condição de patinho feio, para ser reconhecido como o melhor navio da frota, sendo agraciado com o Troféu Spokane.

A liderança exige uma comunicação sem ruídos. Devemos comunicar com clareza nossa intenção e nossos objetivos, de forma que qualquer um em nossa equipe possa ser interpelado, e esteja pronto para responder com prontidão e clareza para onde estamos indo.

A comunicação no seu ambiente de trabalho tem sido clara? Você se certifica de que as pessoas entenderam, quando você procura transmitir uma mensagem? Você vive o que prega?

Quando um líder conquistou a confiança de seus liderados, o que ele pede “soa como uma ordem”, o que ele manda “soa como regra”.

De que maneira você é visto por seus liderados?

Boa reflexão.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Por que mudar?


Por que mudar?

Tenho ministrado nos últimos meses uma palestra cujo tema é “Gestão de Mudança”. Ao preparar-me para compartilhar alguns conceitos relativos ao tema; identifiquei alguns pontos interessantes, entre eles, que as pessoas são reativas ao processo de mudar. Preferimos  nos manter em uma zona de conforto, fazer sempre a mesma coisa, do mesmo jeito que sempre fizemos, a tentar fazer diferente.

Fiz uma análise mais aprofundada e, verifiquei que a mudança é parte inerente de nossas vidas e uma etapa muito importante do desenvolvimento. Vivemos este processo desde o nosso nascimento, mudamos física, mental e emocionalmente. Fiquei refletindo: - Se a mudança faz parte de nossa jornada, por que tanta rejeição neste processo tão importante?

Algumas respostas possíveis poderiam ser: 

- Muitas pessoas ao longo do tempo conformam-se com sua situação, adaptam-se à ela e passam até mesmo a gostar.
- Quando eu era garoto e trabalhava em uma das lojas de minha família; conheci um homem de aproximadamente 40 anos, que vivia de favores. O dia inteiro ele transitava entre as lojas do comércio próximo, batendo papo com um e outro.   Era uma pessoa de boa índole; sempre alegre, de roupas limpas, até mesmo corado, mas que tinha “alergia ao trabalho”. Certa vez eu o indaguei sobre sua situação, a resposta foi: - “Pra que mudar, se assim está bom! Se eu trabalhar eu vévo (vivo), se eu num trabalhar vévo (vivo) também, por isso eu num (não) trabalho!”

Um outro motivo para se evitar a mudança, é a procrastinação. Alguns indivíduos, deixam sempre para amanhã o que poderia ser feito hoje. Deixam para depois, por razões das mais variadas; por preguiça, por medo de não conseguir executar determinada tarefa, pelo excesso de burocracia, por não saber fazer, por não se sentir capaz, por ter orgulho e não querer demonstrar fraqueza. 

Outro motivo ainda  é acreditar que sua maneira de viver e ver as coisas ao redor (o seu paradigma) é o mais correto, deixando que sua crença o limite. Neste comportamento a reatividade se faz presente. O comportamento dessas pessoas me lembram um desenho animado que assistia quando era criança; chamava-se Lippy e Hardy, um leão que se metia em encrencas e uma hiena que vivia repetindo um mantra: “Ó vida, Ó azar”. Conheci pessoas que personificavam esta hiena, para elas nada daria certo; portanto tentar mudar seria um desperdício de tempo e energia.

A mudança pode vir de várias fontes:

- Na empresa, pode vir do alto escalão, dos funcionários, de fatores externos ao negócio etc. A maioria das mudanças em uma organização vem de dentro dela e no geral são mudanças corriqueiras. Outras vezes, são mudanças vindas do ambiente externo, tem a característica de serem rápidas e incessantes. Neste caso costumam ser traumáticas, quando o gestor protela sua decisão. Um gestor eficaz, deve desenvolver habilidades para reagir com rapidez a qualquer tipo de mudança que venha afetar o seu negócio.

Poderia comparar a mudança a uma faca de dois gumes, pois o que aparentemente pode ser uma ameaça, vista de outra forma pode ser uma oportunidade para que se possa reavaliar o meio e os processos, encontrando assim formas e maneiras de se fazer melhor o que já se fazia bem.

Pondere: - Qual foi a última vez que você colaborou para um programa de mudança na sua organização? - Você da atenção para as ideias de seus subordinados? - Quando as mudanças ocorrem, qual é a sua reação?

Temos 03 opções face a mudança: Resistir, Seguir ou Liderar. - Qual a sua escolha?

Boa reflexão!

Gestão do Tempo

Gestão do Tempo

O professor de administração da Universidade McGill, Hery Mintzberg, escreveu na década de 90 um artigo intitulado A Função de Um Gerente; no artigo ele diz: “o tempo livre é criado, não encontrado. Esperar que sobre um tempo para refletir ou planejar é equivalente a esperar que as pressões profissionais desapareçam”. Grande verdade! Isso não vai acontecer.

Em nossas classes de pós-graduação, tenho questionado sobre a possibilidade de se administrar o tempo. Pare uns segundos e procure responder: - É possível administrar o tempo ?

A resposta é: Não! O motivo? O tempo é uma váriavel incontrolável. O que podemos fazer é controlar as atividades no tempo. Só temos percepção do tempo por que as coisas acontecem, caso contrário não a teríamos.

Atualmente o paradigma é de que devemos saber tudo, fazer tudo e estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Todos os anos nossa meta para atingimento de resultados aumenta em 10%, 15%, 20%, mas os recursos não aumentam na mesma proporção.
Diante destes desafios o que fazer? Uma possível resposta? Fazer melhor! Não estou dizendo que tenhamos que fazer mais, estou dizendo que ao acreditar que temos que fazer tudo o tempo todo, prejudica a qualidade do resultado, gera desgaste mental e fisico e talves em muitos casos não valha a pena.

Buscar escolher nossas tarefas pelo que é mais importante nos ajudará a deixar de lado aquelas urgências, que pouco contribuem para um resultado excelente. Como podemos colocar isso em prática? Aqui vão algumas sugestões:

1. Procure sempre que possível planejar;
2. Transforme cada momento em um oportunidade de ensino em sua equipe;
3. Crie diariamente uma lista de coisas a fazer;
4. Priorize por ordem de importância suas ações do dia;
5. Quando sua lista de excução for muito grande, deixe de lado a tentação de começar pelas mais fáceis;
6. Não deixe que o celular, os pop-ups, os convites constantes para um cafézinho, ou qualquer outra distração, tire-o do foco;
7. Se a atividade exigir de você atenção total, sempre que possível busque um lugar onde o nível de ruído e de interrupção seja baixo, isole-se;
8. Organize as informações;
9. Mantenha limpa sua mesa;
10. Evite a procrastinação;
11. Idenfique quais são “os gatilhos” , que o tiram do foco e volte para sua tarefa sempre que perceber que há um desvio acontecendo.

Lembre-se que o paradigma tem mudado nas últimas décadas, o modelo “workaholic”, gera trabalho; mas a questão aqui é “o que gera valor”. Trabalhar muitas horas não significa que se esteja gerando grandes resultados. Já parou pra pensar qual é o seu paradigma? Você é visto como um trabalhador eficaz ou como um “workaholic”? Que resultados você tem obtido? A que preço? Tem valido a pena?

Boa reflexão!

domingo, 4 de março de 2012

Doenças da Pressa


Doenças da Pressa

Atualmente, algumas modernidades já estão incorporadas ao cotidiano. O computador, o celular, o Ipad, entre outros. Alguns conceitos modernos, também já estão incorporados, trabalhar bastante, correr muito, não ter tempo para nada, entre outros. Minha bisavó costumava dizer: “Tudo que dá para rir, também dá para chorar”, o ensinamento aqui é: Nem tudo é absolutamente bom ou absolutamente mal.

Todas as escolhas e ferramentas à nossa disposição para viver nos dias de hoje com maior produtividade, carregam consigo um peso, que vou chamar de “consequência”.

As consequências boas, levam a ganhar tempo, encurtar distâncias, aproximar pessoas, difundir ideias , criar movimentos, compartilhar tendências etc. As consequências ruins podem afetar nossa saúde física (sustentabilidade), mental (segurança), espiritual (sentido) e sócio-emocional (autoexpressão). Parece que a tecnologia criou um estado de despersonificação. Larry Dossey em seu livro Space Time and Medicine cita em seu livro o aparecimento do que foi chamado de hurry sickness ( doença da pressa), irritabilidade, hostilidade, raiva. Esta doença é desencadeada pela crença equivocada de que “podemos fazer tudo”, simplesmente se acelerarmos tudo o suficiente. Essa percepção leva a algumas doenças crônicas cujo gatilho muitas vezes é disparado pelo alto nível de estresse. Entre aquelas que poderia citar estão: tensão nervosa, arritmias, pressão alta, úlceras, gastrite, doenças dermatológicas etc. Quero convidá-lo a fazer uma auto-avaliação através do exercício abaixo:

Você deverá fazer um “X” na afirmação que concordar.

1.     Muitas vezes dirijo pelo menos a dez quilômetros acima do permitido (  )
2.     Interrompo os outros e/ou concluo suas frases (  )
3.     Em reuniões, fico impaciente quando alguém se afasta do assunto (  )
4.     Tenho dificuldades de respeitar pessoas que quase sempre se atrasam (  )
5.     Apresso-me para ser sempre um dos primeiros da fila mesmo quando isso é desnecessário (por exemplo, para desembarcar do avião, para pegar as malas etc . (  )
6.     Quando estou numa loja ou em um restaurante, fico impaciente e me queixo, ou até vou embora se o atendimento demorar mais do que alguns minutos; para mim, tempo é dinheiro (  )
7.     Geralmente considero aqueles que falam, agem ou decidem devagar com sendo menos capazes; admiro as pessoas que conseguem acompanhar meu ritmo acelerado! Orgulho-me de minha rapidez, eficácia e pontualidade (  )
8.     Considero o “não fazer nada” um tremendo desperdício de tempo (  )
9.     Orgulho-me de ter tudo pronto dentro dos prazos e deixaria de melhorar um produto se isso significasse um atraso (  )
10. Geralmente incito meus filhos e meu parceiro (a) a se apressarem (  )

Avalie da seguinte maneira:  0 a 3 pontos: Parabéns! Você está na tranquilidade.  De 4 a 6 pontos: Você vive em uma zona de perigo: empenhe-se em adotar um equilíbrio maior entre situações estressantes e procuro descansar e  descontrair-se.  De 7 acima:  Você está com a doença da pressa em nível preocupante! Reduza já seu numero de rotações antes que seja tarde demais.

Se você se encontra em um alto nível de estresse e está se perguntando o que poderia ser feito, aqui vão algumas sugestões:

1.     No seu planejamento diário e semanal inclua algumas “janelas” em que possa viver desfrutar do ócio.
2.     À noite e nos finais de semana, viva pelo Kairos e não pelo Chronos.
3.     Dê a si uma auto-recompensa por ter conseguido algum sucesso em equilibrar suas atividades.
4.     Deixe de lado temporariamente o conceito “ Time is Money”.
5.     Procure por períodos de relaxamento e silêncio.
6.     Procure momentos de prosperidade, tais como: bater um bom papo, ficar com a família, ler um livro, meditar etc.

Como ao longo do dia, alternamos entre o gasto de energia e sua renovação, para cumprir nossas obrigações, devemos nos lembrar de aplicar um palavra mágica ao dia a dia, “equilíbrio”. 

Você se sente esgotado ao final do dia de trabalho? Você anda desanimado ao pensar em suas responsabilidades? Você vê o futuro com pessimismo? Você se coloca em posição de vítima invariavelmente? O que você vai fazer à respeito?

Boa reflexão!

sábado, 3 de março de 2012

Quem é você e o que ... em 30 segundos


Quem é você e o que ... em 30 segundos.

Suponha que você fosse parado na rua e convidado a participar de um programa de TV, não lhe seria dito o conteúdo até que chegasse lá. Uma vez lá, você receberia um prêmio simbólico por participação, mas se conseguisse rapidamente (em menos de 30 segundos), responder a uma questão, poderia ganhar também R$ 100,000,00, você aceitaria?

Se você respondeu sim, continue lendo...

A pergunta seria esta: Quem é você e o que realmente quer da vida? Pense por apenas 30 segundos e procure responder.

Quando não temos tempo suficiente para elaborar uma resposta aparentemente “correta”, somos mais verdadeiros, talvez neste momento nossa definição seria a mais próxima de quem somos de fato.

Ao investir algum tempo pensando sobre essa resposta, poderíamos nos surpreender.  Encontrar nossa verdadeira essência, pode nos recolocar no caminho que nos leve a realização.  Tenho visto e aprendido, que em algum momento da vida as pessoas se questionam.  Algumas irão questionar-se sobre sua escolha profissional, outras sobre seu cônjuge, outras ainda sobre sua fé, entre muitas outras questões prováveis. Em qualquer um dos casos, encontrar a resposta mais correta, dependerá de uma reflexão profunda, de “quem você é e o que realmente quer da vida”.

Os questionamentos acima, acontecem em diferentes idades; até aqui posso dizer que pelo um deles irá passar pela cabeça da maioria das pessoas em algum momento de suas vidas.

Meu amigo e escritor Paulo Kretly, em seu livro Deixe Um Legado, descreveu o exemplo de pessoas que, eu diria, provavelmente encontraram respostas para algumas das perguntas acima; entre estas que eu poderia citar: Zilda Arns, o maestro Flavio Pimenta,  Dona Otilia, entre outras.

Quando encontramos uma resposta que nos cale fundo, colocamos  nossa paixão e todo o nosso coração em um ideal.  Neste momento, encontramos a primeira resposta de muitas perguntas que a vida irá nos impor; Por que? Um “por que” dá sentido e forças para sobrepujar qualquer “Como”. O “como”, sempre exige algum nível de sacrifício. Para quem estiver olhando de fora, talvez veja um peso gigantesco, mas para aquele que abraçou a causa, o peso de seu fardo não será visto da mesma maneira.

Minha avó criou seus filhos com ajuda de sua maquina de costura.  Uma vez ouvi dizer que minha mãe e tios, ao acordarem para ir a escola, encontravam minha avó adormecida sobre sua máquina. Quando ainda ela era viva eu a indaguei: - Vó, não foi sacrificado trabalhar diariamente até altas horas para conseguir cuidar de seus filhos? Ela me respondeu: Não! Eu quis entender e continuei a questioná-la; Por que não?! A resposta foi: Quando a gente faz por amor, não é sacrificado. Ter um “por que” realmente nos ajuda a passar por qualquer “como”. Nós podemos ensinar com palavras que podem ser esquecidas, mas o exemplo tem o poder de marcar nossas mentes e deixar vividas nossas lembranças.

Quem é você? Você pode dizer com certeza que suas últimas escolham foram as mais acertadas? O que tem valor para você? Qual é o seu Por quê?

Boa reflexão!